Mercado imobiliário goianiense demonstra resistência à crise

Pesquisa mostra que fluxo de vendas vem sendo mantido, apesar do contexto de adversidade econômica. Especialista afirma que lançamentos para públicos específicos é aposta para setor manter-se aquecido 


Na contramão do noticiário econômico, a movimentação do mercado imobiliário continua. Só na última semana, um condomínio horizontal com 1000 lotes, entre Goiânia e Aparecida de Goiânia, foi vendido em questão de horas. Em maio, uma incorporadora distribuiu R$ 50 mil em prêmios para equipe de corretores de imóveis por vender mais de 165 apartamentos em um lançamento no Setor Coimbra em apenas 90 dias. Dados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-GO) apontam que as vendas de imóveis do primeiro quadrimestre de 2015 ficaram no mesmo patamar do período similar de 2014, indicando o equilíbrio do mercado, apesar do período de turbulências econômicas.

O especialista em mercado imobiliário, Ricardo Teixeira, garante: as vendas vão crescer ainda mais, especialmente para projetos desenvolvidos para atender a novas necessidades que tem surgido com o crescimento da cidade que, aliás, tem tido aumento demográfico acima da média nacional. Neste sábado, 20 de junho, ele participará do evento de dois novos residenciais que serão lançados na capital, um no Setor Universitário e outro na Vila Monticelli. Uma força de vendas com 200 corretores de imóveis foi preparada para atender ao público durante todo o fim de semana nos estandes.

“Quando se observa mais atentamente a dinâmica dos moradores de uma cidade em crescimento, como Goiânia, é possível identificar com assertividade campos inexplorados”, diz ele, cuja rotina inclui assessorar as incorporadoras no desenvolvimento de novos empreendimentos a partir das necessidades levantadas entre os compradores de imóveis.

Para ele, este é o caminho que o setor imobiliário goiano vem adotando, o que vem resultando em vendas mesmo num período de retração econômica. “O Reserva Jaraguá, por exemplo, foi desenvolvido para levar apartamentos a um bairro de casas, na região Leste da cidade, e atender a moradores que desejam continuar viver ali com mais segurança e praticidade”, diz. Para tornar mais confortável esta mudança de casa para apartamento, a empresa responsável pelo empreendimento, a FR Incorporadora, incrementou a área de lazer, que terá mais de 7,7 mil metros quadrados, o que inclui um campo de futebol gramado.

Já o outro empreendimento a ser lançado, no Setor Universitário, foi criado para atender a outra demanda específica: as famílias. “A Queiroz Silveira identificou que na região a maioria dos lançamentos de edifícios são voltados para os estudantes, mas também existem famílias que vivem no setor e querem esta opção de moradia mais moderna”, conta. A empresa desenvolveu o Gran Lest, com apartamentos maiores e conceito de alto padrão.

Moeda forte
Ricardo Teixeira lembra que outro pilar que mantém o mercado imobiliário aquecido em Goiânia é a demanda por novas moradias que surge naturalmente em consequência dos casamentos, divórcios e também da migração em alta. Segundo estudo divulgado recentemente pelo City Mayors, centro de estudos internarcionais dedicados a temas urbanos, Goiânia é 101ª cidade do mundo e a 5ª do Brasil que mais deve crescer até 2020 e se tornar uma supercidade.



Outro dado que mostra a resiliência do mercado imobiliário goiano é a valorização. O Índice Fipezap, que mede o preços dos imóveis em 25 cidades, aponta que Goiânia, nos últimos 12 meses, registrou alta de 8,8%, bem acima da inflação (IGP-M) que cuja média, nesse período, é de 4,1%. A capital possui o segundo lugar no ranking das cidades com maior valorização, apesar dos preços dos imóveis estar quase na lanterna da média nacional

Para Ricardo Teixeira, este é um cenário de oportunidade para investidores, já que a cidade é jovem, com economia pujante e tem expectativa de crescimento acima da média nacional. “A valorização será ainda maior na medida em que as áreas, hoje disponíveis, forem ocupadas. Entrará em vigor a lei da oferta e da procura, princípio que rege a nossa economia”, lembra.

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