Construções em papelão não são mais novidade em alguns países como o Japão. Existem bons projetos e ótimos profissionais que trabalham com este material, conforme podemos verificar nas fotos.
Mas, no Brasil, existe uma iniciativa inédita de pesquisadores da USP São Carlos, que desenvolveram uma pequena casa com tubos de papelão. O financiamento do estudo é da FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e o protótipo será avaliado por dois anos antes de sua inserção no mercado, caso seja aprovado.
Para os pesquisadores, o projeto representa uma alternativa de material para a construção civil, a priori com custo mais acessível à população, além de contribuir com a questão da sustentabilidade. As bobinas de papelão utilizadas eram descartadas no meio ambiente.
A universidade aponta que o material atinge condições mínimas de resistência e tem facilidade de aplicação de instalações elétricas e hidro-sanitárias.
O interessante é que o papelão não precisa de um grande processo de transformação para a reciclagem. Basta triturá-lo e misturar com água. Para testar a eficácia do produto os pesquisadores construíram uma casa de 9 m2, tendo uma janela e uma porta. A resistência da parede chegou a 5 toneladas, sem resina impermeabilizante. Com este produto, chegou a 6 toneladas. Esta mesma resina torna o material resistente às chuvas e à umidade.
Vamos aguardar a avaliação do projeto! As maiores preocupações estão com relação a resistência ao fogo.
Para quem quiser saber mais sobre o assunto pode contactar a pesquisadora chefe e arquiteta Gerusa Salado, pelo fone (16) 3373-9653 ou email gesalado@sc.usp.br.
Outras fontes para quem tiver interesse no assunto:
3 Comentários
Edvaldo, vi algum tempo atrás umas casas em forma de iglu, no japão, feitas basicamente de isopor de alta densidade. O formato de iglu era legal pq vc faz a moldagem em "petalas" que quando juntas dão sustentação estrutural. imagino quando vamos começar a ver as estruturas pré moldadas com o teto feito deste material. simples, barato, resistente, pode ser pintado no chão e depois fixado no lugar. Vale um post, não vale?
ResponderExcluirOlá. Confesso que não conheço sobre este sistema japonês. Vou pesquisar e se houver informações técnicas vou publicar, sim. Muitíssimo obrigado pela sugestão e por compartilhar conosco.
ResponderExcluirse chover a casa vira pudim!
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