MRV NÃO VÊ CRISE E AUMENTA RECEITA EM 30 PORCENTO NO PRIMEIRO TRI

Mesmo diante de um cenário de aperto fiscal e cortes do governo, a MRV Engenharia não planeja colocar o pé no freio

Apesar do cenário de desaceleração da economia, a MRV Engenharia obteve lucro líquido de R$ 106 milhões no primeiro trimestre; alta de 30,9% em relação ao primeiro trimestre de 2014; receita líquida da empresa subiu 14% e foi a de R$ 1,042 bilhão nos três primeiros meses do ano; segundo o presidente da empresa, Eduardo Fischer, a MRV tem foco no segmento popular e se mostra a mais resiliente na crise onde existe mais demanda do que oferta de imóveis de padrão econômico; perspectiva da MRV é investir cerca de R$ 8 bilhões nos próximos dois anos oferecendo moradia a uma população de cerca de 300 mil pessoas

Mesmo diante de um cenário de aperto fiscal e cortes no orçamento do governo, a MRV Engenharia não planeja colocar o pé no freio em 2015. No primeiro trimestre deste ano, a empresa obteve lucro líquido de R$ 106 milhões de reais, alta de 30,9% na comparação com o primeiro trimestre de 2014.

A receita líquida de R$ 1,042 bilhão no primeiro trimestre de 2015 teve alta de 14% na comparação com o mesmo período do ano passado, de R$ 911 milhões.

Neste período, lançou 6.915 unidades habitacionais no País, bem acima das concorrentes com capital aberto na bolsa. "Não pretendemos lançar menos este ano. Prevemos lançar igual ao ano passado na pior das hipóteses", explica Eduardo Fischer, presidente da MRV Engenharia. A empresa é praticamente a única que tem foco no segmento popular que é mais resiliente na crise e onde existe mais demanda do que oferta de imóveis de padrão econômico.

De acordo com Fischer, mesmo num cenário de desaceleração econômica, com renda e emprego crescendo menos, o mercado oferece menos imóveis do que este segmento tem capacidade de absorver. Outra vantagem competitiva da MRV é estar presente em 132 cidades de 19 Estados, além do Distrito Federal. "Não há nenhuma construtora no Brasil que esteja em tantas cidades", explica Fischer. "Só no ano passado concedemos 42.500 chaves para clientes. Poucas empresas no mundo tem esta capacidade de entrega", completa. Segundo o presidente, há muito pouca concorrência no segmento de baixa renda. "Acabamos ficando sozinhos", diz.

Outro trunfo da MRV é estar atuando nas faixas 2 e 3 do Programa Minha Casa, Minha Vida, atendendo um público com renda mensal entre R$ 1,6 mil e R$ 5 mil. Os recursos usados são do FGTS. "Estes recursos não estão no contingenciamento do governo. Escolhemos essas faixas porque é onde está a demanda e tem menos dependência do governo", explica. Apenas as construtoras que atuam no faixa 1 tiveram restrição de crédito que vem do Tesouro Nacional.

A perspectiva da MRV é investir cerca de R$ 8 bilhões nos próximos dois anos oferecendo moradia a uma população de cerca de 300 mil pessoas.

Empreendimento MRV - Village Royalle
Fonte: Brasil 247