Nos últimos anos foram inúmeros os incentivos que o setor da construção recebeu, que vão da regulação (Lei Geral das MPEs que incluiu construtoras e sub-empreiteiros no simples nacional) à redução e isenção do IPI de materiais de construção, para citar apenas dois exemplos. Sem contar o volume de recursos para construção habitacional, geridos pela CAIXA e bancos privados e as obras públicas.
Entretanto, o que se observa é que o setor precisa modernizar-se, ser competitivo e, que possa contribuir ainda mais no desenvolvimento sustentável. Isto passa inclusive pelo atendimento adequado às demandas habitacionais. São previstas a construção de milhões de casas nos próximos anos somente no MINHA CASA, MINHA VIDA e há carência de mão-de-obra operacional.
Por outro lado, os desafios são inúmeros: desenvolvimento de redes de fornecedores e serviços qualificados, qualificação e certificação de mão-de-obra, ampliação do número de laboratórios, entre outros.
Mas, não tenho dúvidas... ou o setor busca a industrialização ou abre espaço para outros competidores, talvez até internacionais. O BIM, a construção racionalizada, os projetos integrados, devem sim fazer parte das discussões do setor, mas como prioridade.
Ver o canteiro-de-obras como linha de montagem parece ser o futuro mais certo. Maior produtividade e qualidade nos empreendimentos... maior satisfação dos moradores do imóveis.
Vejo avanços em alguns setores do Governo e principalmente na percepção do empresariado. Agora, cabe colocar algumas ações em prática!
E você, o que pensa sobre este processo de industrialização da construção? Está longe de ocorrer? Ou é só uma questão de "tempo"? Opine!
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