Ganhou destaque na mídia nacional esta semana a ocupação de prédios abandonados por movimentos autônomos de luta por moradia. A liderança da mobilização é da FLM , uma frente que é formada por representantes destes movimentos e que somam esforços para conquistar projetos habitacionais para a população de baixa renda.
A intenção deste protesto é de demonstrar que existem imóveis disponíveis e recursos dos governos em âmbito federal e estadual para reduzir o déficit habitacional de São Paulo, segundo os coordenadores da frente. O grupo apresenta uma proposta de que os prédios e locais no centro sejam reformados e oferecidos como moradia popular.
Veja algumas demandas feitas à Secretaria Municipal de Habitação – SEHAB, Companhia Metropolitana de Habitação – COHAB, Secretaria Estadual de Habitação e CDHU:
- cumprimento da Resolução do CMH nº 34/2008, que se refere ao reembolso da SIURB referente ao valor do Edifício São Vito (na época era de aproximadamente R$ 8 milhões) para assim viabilizar habitação social, atendendo aos movimentos de moradia do centro;
- construção de 5 mil unidades habitacionais para o atendimento no Programa de Locação Social;
- 5 mil atendimentos no Programa Bolsa Aluguel para situações emergenciais até o atendimento definitivo;
- que as famílias que receberam Bolsa Aluguel passem a ser atendidas com moradia definitiva através da carta de crédito da CDHU; e
- atendimento da demanda dos movimentos de moradia que atuam efetivamente no centro nos 53 prédios que estão sendo desapropriados pela Prefeitura.
- atendimento da demanda dos movimentos de moradia que atuam efetivamente na área central há anos no empreendimento habitacional na área da SPU – Secretaria do Patrimônio da União/Pari (Feira da Madrugada); e
- atendimento das famílias do Edifício São Vito e Mercúrio que ficaram sem atendimentos.
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