Vista parcial de São Paulo |
Várias instituições representativas do mercado imobiliário brasileiro apresentaram nos últimos dias dados regionais e nacionais sobre o desempenho de 2011 e as perspectivas para 2012, demonstrando que há espaço para crescimento deste mercado.
E, o SECOVI-SP, um dos sindicatos com maior credibilidade do país, trouxe dados muito consistentes relatando que o ano passado foi de ajustes no mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo e o volume de lançamentos manteve-se nos patamares observados em 2010. Houve reposição de oferta e o ritmo de vendas superou a média histórica – justamente em um momento de ligeira instabilidade econômica, reflexo das crises nos Estados Unidos e na Europa. O valor comercializado em 2011 foi de R$ 13,3 bilhões.
E, o SECOVI-SP, um dos sindicatos com maior credibilidade do país, trouxe dados muito consistentes relatando que o ano passado foi de ajustes no mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo e o volume de lançamentos manteve-se nos patamares observados em 2010. Houve reposição de oferta e o ritmo de vendas superou a média histórica – justamente em um momento de ligeira instabilidade econômica, reflexo das crises nos Estados Unidos e na Europa. O valor comercializado em 2011 foi de R$ 13,3 bilhões.
Na capital, em relação aos lançamentos, o mercado em 2011 lançou cerca de 38 mil unidades residenciais, com destaque para os imóveis de um dormitório cujo crescimento foi de 54% em relação ao ano anterior. Apesar disso, o segmento de dois dormitórios continua liderando as vendas, com um total de 13.298 unidades (ou 47% do mercado), seguido do nicho de três dormitórios, com 8.483 unidades (30% do total).
As regiões que mais cresceram (lançamentos) foram o centro (32% de aumento) e zona Leste (12%), principalmente em relação aos imóveis de um dormitório, cuja oferta em 2011 foi 111% maior no centro e 400% na zona Leste. A entidade acredita na participação das unidades de um dormitório, caracterizadas por imóveis diferenciados (flats, lofts, estúdios, dentre outros) no centro da cidade, provavelmente como reflexo do processo de revitalização da região. Ao longo do ano, imóveis de dois dormitórios marcaram presença constante e marcante em bairros periféricos, principalmente na zona Leste da Capital, como Guaianazes, São Miguel, Cangaíba e Vila Carrão.
Em dezembro do ano passado o estoque de imóveis residenciais era de 19,7 mil unidades, sendo o menor índice na área de quatro dormitórios. Com isso, o sindicato acredita no maior volume de lançamentos de empreendimentos deste tipo em 2012. Já o mercado de locação residencial sofreu forte influência da escassez de oferta e os valores de contratos novos realizados na cidade tiveram aumento médio de 18,48% no ano passado.
Quanto ao crédito imobiliário os valores chegaram a R$ 114,1 bilhões em recursos, com a soma das fontes SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), totalizando 1,04 milhão de moradias em um ano. O financiamento habitacional em 2011 representou aproximadamente 63% do valor do imóvel, ou seja, o comprador investiu em recursos próprios 37% do total.
A expectativa é de que o mercado continue crescendo em 2012, mas em uma velocidade compatível com a nossa economia. Em 2012, a economia europeia deverá continuar a “andar de lado”, ao contrário da norte-americana, que já esboça recuperação. No cenário econômico nacional, as perspectivas são muito melhores: o PIB deve girar em torno dos 3,5% e o momento é de pleno emprego e de crescimento da massa salarial. Somado a esses aspectos, o Brasil possui elevado potencial de consumo interno e há a previsão de crescimento do crédito habitacional com recursos da poupança da ordem de 30%, o que completa o cenário de expectativas favoráveis para o setor em 2012.
Fonte: SECOVI-SP
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