Parece que finalmente vai estourar a bolha imobiliária chinesa. Há uns três anos pelo menos vemos notícias e opiniões de especialistas sobre o assunto. Algumas mais tênues, outras apocalípticas.
Enquanto isso o país asiático briga com os EUA pelo comércio mundial e parece pouco querer intervir no setor imobiliário. Ações são tímidas. Há um movimento lento no sentido de aumentar as exigências de pagamento adiantado, restrições às hipotecas, proibições de revendas e limitações do número de casas que as pessoas podem comprar. E uma taxação que se ocorrer deve dar início a uma fuga dos investimentos (tendência de revenda). Nenhum governante quer ser o responsável por uma tragédia.
Especulação desenfreada e altas seguidas de preços colocam a China como um dos países com preços mais caros do mundo. Os preços dos imóveis chineses subiram substancialmente nas chamadas cidades de primeiro escalão, como Pequim e Xangai.
No entanto, qual o impacto de uma derrocada como essa na economia mundial? O setor imobiliário da China responde por cerca de 15% do PIB e 20% da demanda nacional por empréstimos.
Matéria do Estadão: https://glo.bo/2A3UO6a
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