Nas próximas duas semanas seremos impactados pela agenda da COP26 (26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que está acontecendo em Glasgow, na Escócia. Estão reunidas as principais lideranças mundiais, mas, foi sentida a ausência de Putin (Rússia) e Xi Jiping (China), que conduzem países com forte impacto no meio ambiente. De uma forma geral não vimos grandes avanços, bem longe da expectativa criada para este evento até agora.
São 479 inscritos da delegação brasileira. Só perdemos para o Reino Unido. Isto mostra a necessidade de um grande esforço para reverter a imagem do Brasil quando o tema é sustentabilidade.
Claro que tivemos a assinatura do compromisso global pela redução de emissão de gás metano em 30% até 2030 (grupo de 103 países) e o aceno para que governos e empresas privadas liberem recursos da ordem de 10 bilhões de reais para que as comunidades indígenas cuidem da biodiversidade.
Mas, falando especificamente da construção civil, setor responsável por cerca de 40% das emissões globais de carbono, onde se tornou premente a adoção de materiais e sistemas construtivos que minimizem a utilização de água, energia e ocupação do solo, há um grupo dedicado fortemente a avançar frente aos desafios.
A adoção de métodos e sistemas de medição com os quais possamos avaliar o real impacto de edificações quanto a emissão de CO2 e a minimização do impacto do setor no aquecimento global é fundamental. Os Governos da França, Reino Unido, Suécia e Itália tem trabalhado fortemente em requisitos para diminuir a emissão de carbono para novas edificações.
Vocês podem acompanhar nas redes sociais pela hashtag #buildingtocop26 as iniciativas.
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