Com a injeção de US$ 600 bilhões em títulos públicos anunciada recentemente pelo Federal Reserve (Estados Unidos), muito criticada pela China e pelos países europeus, que consideram que este será um duro golpe para os mercados financeiros das economias em recuperação, os yankees ressurgem dos bastidores e passam a querer tomar um papel de liderança nesta discussão.
Atento ao bom momento, que prevê a adoção de políticas macroeconômicas responsáveis, o setor imobiliário através da National Association of REALTORS® (NAR), uma das entidades fortes nos Estados Unidos, busca agora novas formas de avaliar o perfil dos compradores de imóveis e interagir com os players do mercado para conseguir mais crédito de qualidade. A associação representa mais de 1 milhão de membros envolvidos com o mercado imobiliário e é conhecida dos brasileiros, em virtude da assinatura de um acordo bi-lateral com o SISTEMA COFECI-CRECI.
A recuperação sustentável norte-americana passa obrigatoriamente pelo crédito para a compra de imóveis e por compradores cada vez mais qualificados. Deve-se fazer uma análise profunda para os diversos perfis de consumidores, mesmo para as famílias de baixa e média renda. No Brasil esta atividade é muito bem feita pelos bancos. Nossa inadimplência é menor que 1% no segmento.
A associação buscará, ainda, garantir que qualquer pessoa que seja capaz e esteja disposta a assumir a responsabilidade de ter uma casa tenha a oportunidade de perseguir o seu sonho. Com a crise e depois dela (se é que ela acabou por lá), ficou mais difícil de conseguir crédito e principalmente aprovar as hipotecas e financiamentos.
Para tanto, a NAR desenvolverá materiais educacionais de orientação para imobiliárias, corretores e consumidores sobre crédito, incluindo a importância de encontrar uma hipoteca justa e acessível. Trabalhará, também, junto aos financiadores e reguladores federais para incentivar políticas de crédito para manutenção ou compra dos imóveis.
A construção civil e o mercado imobiliário, que foram “julgados e culpados” pela crise norte-americana, podem e agora “tem o dever” de ajudar o presidente Obama e os Estados Unidos a saírem do estado atual de estagnação e entrar em um novo ciclo.
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