Escritório Verde da UTFPR é Apresentado na CICI 2011

Dentre as diversas palestras que acompanhei na Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI 2011), compartilho uma iniciativa voltada ao segmento da construção civil: a implementação do Escritório Verde da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). 


No painel Planejamento e Inovação – Contribuição das Agências de Inovação das Universidades no desenvolvimento das Cidades Inovadora, o Professor Dr. Eloy Casagrande, da UTFPR, apresentou várias ações desenvolvidas sobre o tema sustentabilidade, tais como: projeto CAZA (Carbono Zero na Academia), REZTO (Resíduo Zero Tecnológico e Orgânico), Selo Verde, Compra Verde, TRECO – Tratando Resíduos Eletrônicose de Comptação, entre outros. Mas, o que mais chamou grande atenção foi o “case” Escritório Verde. Trata-se de um órgão da universidade que visa realizar ações voltadas à sustentabilidade do “campus”. O projeto mobiliza docentes, estudantes, pesquisadores, empresas fornecedoras e colaboradores administrativos. 

A sede do Escritório Verde, cuja edificação tem 150 m2, fica na Avenida Silva Jar­dim, em frente a UTFPR, na capital paranaense. Foi implantada dentro de conceitos modernos de sustentabilidade (princípios bioclimáticos de arquitetura) e tem como proposta ser um espaço aberto ao público, para que a sociedade tenha acesso aos sistemas construtivos e materiais utilizados. São mais de 50 empresas apoiadoras, que doaram materiais e sistemas construtivos. A iniciativa, muito comum nos Estados Unidos, posiciona a UTFPR dentro de uma tendência global de visão sustentável. 

Segundo o professor, estudos realizados recentemente junto a COHAPAR – Companhia de Habitação do Paraná, indicam que cerca de 10 toneladas de carbono são produzidos em uma casa de 44 m2. Casagrande também afirmou que o conceito construção sustentável é considerado redundante, pois, todas as construções deveriam ser sustentáveis.” Outra apresentação foi a de uma residência em Curitiba onde 80% dos materiais eram provenientes de demolição. 

Veja alguns conceitos adotados no Escritório Verde: 
- telhado verde; 
- isolamento termo-acústico com PET;
- "wood frame";
- mobiliários com ecodesign;
- acessibilidade;
- reaproveitamento de água de chuva;
- piso elevado e carpete com materiais reciclados; 
- janelas com vidro duplo; 
- deck externo de madeira plástica; 
- lâmpadas de LED (econômicas); 
- painéis fotovoltaicos para captação de energia solar e geração de energia elétrica; 
- tubos de luz com prismas para espalhar iluminação natural pelo ambiente. 

Vários especialistas afirmam que o setor da construção possui grande impacto sobre o meio ambiente. Isto é comprovado em vários relatórios setoriais. Mas, temos soluções "concretas" como esta da UTFPR, que são boas soluções para o futuro que queremos construir.








1 Comentários

  1. Tomo a liberdade neste e-mail de apresentar o PROGRAMA BITUCA ZERO, de gestão do resíduo do cigarro.

    Com promulgação da Lei 16.239, proibindo o uso do cigarro em ambientes fechados, os usuários do tabaco passaram a exercer seu direito em ambientes abertos e públicos.
    Sem a implantação de coletores específicos, e a consequenta destinação correta, nossas áreas públicas transformaram-se em cinzeiros. Ruas, praças, praias, parques, avenidas e nossos rios, recebem diáriamente toneladas de bitucas de cigarro.
    Em 2.011, nossa empresa Paranaense ECOCITY Soluções Ambientais, criou o PROGRAMA BITUCA ZERO, visando minimizar o dano causado pelo resíduo.
    Fomos escolhidos pelo ESCRITÓRIO VERDE/UTFPR a integrar o projeto de sustentabilidade ligado a UNESCO. Apenas 50 empresas de todo o Brasil fazem parte do E.V.. Somos uma delas e isso muito nos orgulha. A grande maioria das outras 49 escolhidas, são multinacionais ou grandes empresas nacionais.
    Apesar do cunho empresarial do PROGRAMA, nossa solução é uma ferramenta de gestão ambiental de baixo custo e de premissa necessária. A coleta da bituca do cigarro, não se viabilizaria por meio de um programa social, como fazem diversas ONG´s com relação ao alumínio, PET e outros resíduos.
    A bituca não tem valor comercial. Ela é pura e simplesmente um micro resíduo com uma geração diária de aproximadamente 5 toneladas dia apenas em Curitiba. Sua coleta não se viablilizaria por intermédio de associações de catadores, carrinheiros ou outras afins. Sem valor de mercado, não existe a disposição de carrega-la por quilometros a fim.
    Peço sua gentileza em conhecer em nosso site(LINK ABAIXO), nossas atividades, vídeo de apresentação e outras informações.
    Desde já me coloco a inteira disposição.


    Roberto Façanha
    ECOCITY Soluções Ambientais
    PROGRAMA BITUCA ZERO
    (41) 9255.6258

    www.ecocitybrasil.blogspot.com

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