A NAR - National Association of Realtors®, uma referência internacional para a indústria imobiliária, apresentou os números de sua mais recente pesquisa com o perfil das empresas. Alguns números importantes (destaques):
- 64% eram gerentes regionais ou vice-presidentes regionais e 32% eram CEOs, presidentes ou proprietários.
- 81% das imobiliárias tinham um único escritório, normalmente com dois licenciados em tempo integral, inferior aos três licenciados indicados no relatório anterior (2017).
- 86% das empresas eram independentes, não franqueadas; e, 11% eram empresas franqueadas independentes.
- 82% eram especializados em corretagem de residências.
- a típica empresa residencial tinha operação há 14 anos, enquanto a típica empresa comercial há 23 anos.
- 57% das empresas esperam que o lucro líquido de todas as atividades imobiliárias aumente no próximo ano; e este número aumentou para 63% das empresas com quatro ou mais escritórios.
- enquanto 44% das empresas esperam que a concorrência de empresas digitais aumente no próximo ano, 43% acreditam que a maior parte da concorrência virá de participantes "não tradicionais" do mercado.
- as empresas com apenas um escritório tinham um volume mediano de vendas de corretagem da ordem de US$ 4,2 milhões em 2018 (abaixo dos US$ 4,3 milhões em 2016), enquanto as empresas com quatro ou mais escritórios tiveram um volume médio de vendas de corretagem de US$ 100 milhões em 2018 (abaixo dos US$ 235 milhões em 2016).
- analisando especificamente as grandes mudanças para os próximos dois anos, no segmento residencial, 58% das empresas estavam preocupadas com a capacidade dos millenials quanto a aquisição do imóvel (salários estagnados, dívidas, etc), 46% com a visão da geração millenials (inquilinos) e 26% com os corretores Baby Boomers (54 a 72 anos) se aposentando.
"As imobiliárias vêem com otimismo o futuro, com a maioria esperando aumento do lucro nos próximos dois anos", disse John Smaby, presidente da NAR®.
Este trabalho mostra um quadro geral com as características e os desafios do setor nos Estados Unidos. E, alertam para algumas tendências que já conseguimos observar no mercado brasileiro.
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