CRIAR E GERIR MARCAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL: É PRECISO ESTRATÉGIA, RESPONSABILIDADE E INVESTIMENTO


Nas ruas, na televisão, nos jornais, na internet e em vários outros locais somos inundados com uma infinidade de contatos com marcas de empreendimentos, construtoras, incorporadoras e imobiliárias.
São e-mails, folhetos, cartazes, blitz, vídeos e outras estratégias de marketing e comunicação adotadas pelas empresas, que cada vez mais inovam para atrair e reter clientes. É um universo de cores, formas e objetos, que buscam nos influenciar na compra de casas, apartamentos, terrenos e barracões de diversos tipos, sendo oferecidos por empresas, algumas reconhecidas (nacionalmente ou regionalmente) e outras desconhecidas até de seus funcionários.
Então, como fazer para que o consumidor internalize uma marca em sua mente, diante de um universo tão imenso que é oferecido todos os dias aos potenciais consumidores de imóveis?
É preciso ter claro que o consumidor tem sensações, experiências e percepções diferentes sobre a mesma marca em relação a outro consumidor. E, isto é o que permite praticar um preço diferenciado, isto é, acima do valor médio dos produtos do concorrente. Já foi o tempo em que a marca era apenas um nome, um logotipo, um símbolo... e as empresas que estão atentas a esta questão saem na frente e ganham visibilidade e credibilidade em diversos meios.
Existem diversas vantagens de ter uma marca forte:
·        maior fidelidade;
·        possibilidades de licenciamento;
·        oportunidades de ampliação;
·        marketing mais eficaz;
·        maiores margens de lucro; e
·        menor vulnerabilidade à concorrência.
Agora, aquelas empresas que tem marcas fortes, o que exatamente elas vendem? Estilo de vida? Sonho? Luxo? Na prática o que existe é intensidade de ligação, que se estabelece pela maior fidelidade na compra ou uso de um empreendimento.
Em última análise, as empresas devem sempre associar marca e estratégia. E é preciso pensar sempre para quem está no mercado sobre questões como:
·        Se sua empresa fechasse as portas hoje, que legados ela deixou?
·        Quanto vale a sua empresa, sem os equipamentos e as instalações prediais?
·        Os seus clientes estariam dispostos a brigar pela sua marca?
Agora, se sua empresa ainda está começando, é preciso ter certeza de outras questões. Veja se você já tem as respostas:
·        Por que você esta nesta atividade?
·        Quem e quais são os seus clientes?
·        Quais são os diferenciais?
·        Qual a sua relação com os fornecedores?
·        Qual a imagem que você quer transmitir?
É um bom início para refletir sobre ter uma marca e investir nela.
O ideal é construir marcas de confiança, com conexões emocionais com os consumidores. Aquela marca que você vê, ouve... e trás algo de bom na sua mente. Construir uma marca é gerar uma experiência, que pode ser boa ou ruim. Cabe a empresa, decidir. Levar em conta a relação que as pessoas têm com a empresa e fazer com que as experiências sejam positivas, deve se tornar uma prioridade. E isto vale para os contatos nas redes sociais também. Responder os contatos e demandas dos clientes, estar atento ao que está sendo dito nestas redes sobre sua marca, não querer somente vender, mas gerar conhecimento e trocas.
Gerir uma marca exige responsabilidade, investimento e estratégia.
Pensem nisto!



OBS: artigo de minha autoria postado no blog do Instituto IBEI