Empresas Precisam de Resultados, mas a Que Custo?

Proponho no artigo de hoje uma reflexão para este feriado. Caso você tenha dez minutos e queira repensar um pouco a organização onde atua, trata-se de realizar uma breve avaliação diagnóstica da empresa sobre as exigências diversas pelas quais ela passa para manter-se competitiva e de como você está "cobrando" sua equipe.

As mudanças no mundo negócios e do trabalho assustam empreendedores, executivos, líderes e os times que precisam atender as demandas com equipes cada vez mais enxutas. A Administração das Empresas tem evoluído significativamente nos últimos anos, no ímpeto de buscar estar no mínimo alinhada a estas alterações. Dos executivos, tem-se exigido estarem mais atentos à estratégia dos negócios e as questões de ordem organizacionais. Muito em virtude da concorrência e parte por mudanças no ambiente de negócios. Das equipes e líderes, por sua vez, exige-se atenção redobrada para o que efetivamente dá resultado e agrega valor ao cliente.



Tempo este em que a qualidade já não é mais um diferencial competitivo. Que a comunicação na internet e o "olho no olho" é fundamental. Aliás, são questões obrigatórias para as empresas manterem-se ativas e necessárias!

Elenco algumas mudanças no cenário, que ajudam na reflexão:
- a tecnologia avança a passos largos, seja na comunicação, nas matérias-primas, nos processos, na educação...;
- o desperdício é algo inimaginável, com os custos diretos e indiretos elevadíssimos;
- o ciclo de vida dos produtos está cada vez mais curto;
- o PODER está literalmente nas mãos dos clientes, mesmo que algumas empresas não estejam atentas a esta questão;
- pressões de diversas ordens: sociais, econômicas, legais e ambientais;
- foco total em resultado, custe o que custar. Empresa deficitária deve ser extinta;
- os níveis operacionais (de base) das organizações estão cada vez com mais força, diminuindo a intervenção dos níveis intermediários, exigindo dos líderes novas funções ;
- não dá para fazer mais do mesmo. O cliente quer diferenciação!; e
- e os multiplicadores, facilitadores de processos e os líderes ainda precisam “treinar” e motivar suas equipes.

Resultado:
- falta tempo!;
- erros são cometidos e eventualmente não se sabe qual foi o fato gerador;
- a maioria acaba focando seus esforços somente em tarefas e não em estratégias e ações táticas prioritárias; 
- deixa-se de lado a missão, o posicionamento, os valores e os objetivos estratégicos; e
- eleva-se o estresse no “time”.



É preciso estar atento para a estrutura da empresa, avaliar bem o negócio e os concorrentes e, se possível, trabalhar com projetos e processos bem definidos. 

Uma boa área de gestão de pessoas e um planejamento estratégico estruturado e disseminado ajudam muito a minimizar eventuais problemas. É um bom início.

Lembro que ser maior não é necessariamente ser melhor e aquelas estruturas rígidas vistas em muitas empresas ficaram no século passado. Ou pelo deveriam ter ficado lá.



Aproveitem para descansar, curtir a família e pensar em como é possível ter um ambiente mais agradável em sua empresa. Resultados, sempre! Mas, com alegria, prazer e motivação em todos.

Bom feriado!