Continua a Evolução no Setor da Construção Civil: Veja iniciativas Inovadoras!

Temos tratado do tema inovação nos posts anteriores, mas algumas iniciativas das universidades e empresas de todo o mundo, chamam muito a atenção, pelo caráter altamente inventivo dos produtos.

Uma delas é o vidro auto-limpante da empresa inglesa Pilkington, que tem filial no Brasil. Há alguns anos ela lançou mundialmente o Activ Glass, que elimina a poeira que cai sobre a superfície. Um sonho. A ação do produto basicamente é a seguinte: existe uma camada bem fina que recobre o lado externo do vidro e que é feita em dióxido de titânio. Inicialmente quebram-se as moléculas orgânicas e depois a poeira inorgânica. São processos chamados fotocatalíticos que reagem na continuidade também com raios do sol e ação da água. O preço ainda é um dificultador, mas para determinados tipos e perfis de consumidor torna-se viável. Muito utilizado na Europa e Estados Unidos.



Alguns polímeros também foram desenvolvidos para servirem como superfícies autocicatrizantes. A empresa  Material Conne íon X, líder no desenvolvimento de aplicações inovadoras para o futuro, age como um agente catalisador para novos materiais e produtos.  Tem uma infinidade de materiais em seu banco de dados e um trabalho permanente com indústrias. Vale a pena dar uma espiada. A ação básica deste polímero é recuperar a integridade do objeto quando submetidos a um corte ou uma rachadura, por exemplo. Como funciona? Os polímeros são compostos de esferas de 50 mícrons com um líquido (diciclopentadieno). Quando a rachadura aparece, essas esferas se rompem, então o líquido entra em contato com um catalisador e, finalmente, o composto se solidifica. Maravilhoso!





E finalmente, você já pensou em termos tinta elétrica substituindo placas solares? Foi desenvolvido um material que consiste em uma mistura de cobre, índio, selênio e gálio (são nanopartículas). Ainda em fase de testes, deve revolucionar o mercado em um futuro próximo. A Universidade do Texas é quem está pesquisando. Elas substituem as placas tradicionais e convertem a luz solar em eletricidade. As células solares são normalmente feitas de silício. E, a tecnologia utilizada pela universidade propõe uma substituição desse material pela "tinta solar" ou "tinta elétrica". São mais baratas e causam menos danos ao meio ambiente. As taxas de conversão ainda são baixas, mas a meta é chegar a 10% em até 5 anos, viabilizando a produção industrial.